domingo, 21 de setembro de 2008

Ao som de ultraje a rigor e cazuza, sim combinação no mínimo inusitada, poxa, são mais de 2 da manhã, luto contra o sono da cafeína (sim eu tenho efeito contrario a grandes quantidades de cafeína)...

Ele medita na frente do computador, tudo quase finalizado, de forma satisfatória até, nem tudo estava perdido, seu som? Ultraje a rigor e cazuza, mistura inusitada, mas valia tudo, a cafeína lhe dava aquele gosto de sono, havia ingerido muito café, o que lhe dava um sono quase profundo, escrevia algumas coisas, não conseguia ficar parado, mesmo que lhe fosse mandado, quase imposto, queria criar, ler, escutar, tudo o que podia fazer...
Pensava em muitas coisas, algumas ele mesmo sabia que não eram merecedoras de preocupação, outras, por mais que negasse, martelavam suas idéias, como o som que se obtêm quando batemos ferro quente, mas não se permitia agir sobre essas idéias, seus “fantasmas do armário”, já havia sofrido muito para desistir de tudo, estava indo longe, mas não o suficiente, ainda tem muito chão para andar antes de enfrentar esses fantasmas, havia olhado a lua cheia mais cedo, uma única questão lhe vinha na mente inquieta: “-o que me reserva mais uma lua cheia?”, muitas conquistas ocorriam nessa lua, mas assim como a “lei de Murph”, quando era para perder, pagava um preço alto...
Seu cigarro acaba, vai ter que esperar ate acordar para comprar mais, se contenta com mais café, afinal de contas, é só ir pra cozinha preparar mais, café quente, recém saído do fogo, colocar na caneca verde de ponta quebrada, sentir o vapor subir e lhe tocar no rosto como um afago que não tem mais, o afago de um fantasma, mas aprender nem sempre é fácil, faz parte do show que chamamos de vida, um show de improviso, onde quem sabe improvisar melhor, leva o prêmio...

THE E.D.E.

Um comentário:

Sara disse...

Inspiradão em? =*