terça-feira, 21 de outubro de 2008

CAFÉ PURO E FORTE

Negro como a escuridão, forte ou fraco, revigorante ou promessa de sono profundo, alguns o misturam com o que gostam, outros, o tomam puro sem açúcar, a quem goste bem doce. Não importa como ele seja feito, na cafeteira elétrica ou no velho coador de pano, o que importa é o que o café nos traz, seja de dia ou de noite, no frio das montanhas ou no escaldar calor de Teresina.
Companheiro das horas altas, quem nunca passou noites à base dele? Uns o tomam tanto que apagam. Seja com música, cigarro ou com aquele pão que acabou de sair do forno da padaria. Na cozinha feito na hora, ou no centro da cidade, quente como o inferno para uns, gelado no outro lado do mundo.
Seu vapor reconfortante, acariciando nossa face quando vamos tomar o primeiro gole, sensação única. Conhecida apenas por quem sabe seu valor, sempre será um convite. O velho mestre Ariano que me perdoe, mas o café é indispensável, recusá-lo, logo ele, sempre tão esperto e altivo em sua nobre sabedoria (não penso com ele e ainda estou certo), quero o meu com pouco açúcar, bem quente passado quase agora, uma boa música (escuto The Beatles no momento, mas serve o que você gostar...), quem sabe um cigarro, ou uma boa conversa?


THE E.D.E.

2 comentários:

Anônimo disse...

é uma bela propaganda...
poderia vender isso.
ahahahhaha

na real, suas descrições são sempre inteligentes e singelaas.

saudades

beijooooo

Anônimo disse...

Quando tomava, o meu sempre era forte, queimando a língua e sem açúcar. E regado a boa conversa, ficava melhor ainda.